sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Investigação criminal e os avanços tecnológicos na área


Por Aline Santana (4º ano/Mackenzie)
Foto: Luana Copini (4º ano/Mackenzie)
Em formato inusitado, com um dos participantes via Skype, aconteceu no sábado (3) a palestra “DNA: o avanço das investigações policiais”, com a participação de Joe Blozis, ex-chefe do CSI (Crime Scene Investigation) da Polícia de Nova York, Hélio Buchmüller, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais e Steve Weinberg, diretor-executivo da Investigative Reporters and Editors (IRE). Eles discutiram o uso de tecnologias cada vez mais sofisticadas na investigação.
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Joe Blozis (CSI Polícia de Nova York)
Blozis explicou como funciona o trabalho da polícia novaiorquina e, muito bem humorado, chegou a dizer que era bem diferente do que assistimos nos seriados de televisão, “As ferramentas de investigação não estão tão avançadas assim”.
Um dos pontos principais apontados pelo policial que comandou o CSI de Nova York durante 13 anos foi quando falou da investigação criminal baseada nos traços de DNA do local do crime. Também mostrou a importância de um banco de dados e como este é um caminho para se precisar como se deu o crime, evitando assim que inocentes paguem por atos que não cometeram.
E utilizando-se da tecnologia para enriquecer a discussão, por meio do Skype Weinberg comentou sobre os avanços e o uso da tecnologia da apuração e investigação jornalística em seu país.
Buchmüller expôs o projeto brasileiro de banco de DNA, que funcionaria com a esfera estadual em parceria com a Polícia Federal. Buchmüller frisou que as tecnologias em investigações criminais andam a passos lentos no Brasil. A palestra seguiu à discussão sobre a disponibilização do banco de DNA para investigações criminais e qual o papel da imprensa para divulgar a causa no Brasil, na medida em que ajudaria a Justiça a obter provas mais contundentes sobre determinado crime e, principalmente, sobre os culpados.

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